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Quem não gosta de tomar um chá ou café à tarde? É um hábito praticado principalmente entre as senhoras, mas, é claro, é uma prática deliciosa que não distingue sexo, raça ou idade. E esta Torta de Maçã, super prática, é um encaixe perfeito quando se quer dar aquela pausa para fazer uma “boquinha”.

Vive la bonne cuisine!

joa

Imagem: Joannes Lemos

Torta de Maçã: delícias da fruta do pecado

 

Tire da despensa:

2 xícaras (chá) de farinha de trigo

2 colheres (sopa) de açúcar refinado

1 xícara (chá) de manteiga gelada

3 maçãs vermelhas pequenas

½ xícara (chá) de uvas passas pretas sem semente

2 gemas

1 caixa de creme de leite

½ colher de café de fermento em pó químico

 

Mão na Massa:

Preaqueça o forno à 180°C. Unte uma forma de fundo removível de aproximadamente 20cm com manteiga e enfarinhe. Reserve.

Em um bowl misture a farinha de trigo, o açúcar e o fermento. Acrescente a manteiga e trabalhe com as mãos até obter uma farofa. Transfira a mistura para a forma e aperte levemente no fundo com as costas de uma colher. Descasque as maçãs, corte ao meio, retire as sementes e corte em fatias finas. Arrume as fatias sobre a massa, espalhe as uvas passas, polvilhe metade do açúcar com canela e leve ao forno por 15 minutos. Enquanto isso, em um bowl misture as gemas e o creme de leite. Retire a torta do forno e despeje este creme por cima das maçãs. Polvilhe o restante do açúcar com canela e retorne ao forno por mais 30 minutos, ou até que perceba que está dourado por cima.

Bon appétit!

 

Curiosidades:

A maçã não é apenas a fruta do pecado. Contém vitaminas B1, B2, niacina e sais minerais como Fósforo e Ferro. Também é rica em quercetina, substância que ajuda a evitar a formação dos coágulos sanguíneos capazes de provocar derrames, além de muitos outros benefícios. E o melhor: você encontra maçã em qualquer mercadinho.

“Ráaaaaa, pegadinha do Mallandro”. É o que você deve estar pensando ao ler o título da receita e a imagem logo abaixo. “Isso se trata de uma brincadeira, na certa”, diriam os mais afoitos. Pois não é, não! A receita e a imagem são da mesma produção sim, mas, como tudo no país da falsificação, esta sopa na verdade é um bolo. Um delicioso bolo de milho e queijo do Paraguai. Nossos vizinhos trataram de pregar uma peça em todos colocando o nome da produção de sopa, quando na verdade é um misto de polenta, suflê e torta salgada. Tudo deliciosamente ao mesmo tempo. Então papel e caneta na mão para escribir la receta de hoy.  

Vive la bonne cuisine!


Imagem: Joannes Lemos

Sopa Paraguaia: herança indígena do país da falsificação

 

Tire da despensa:

1 cebola em rodelas

2 colheres (sopa) de manteiga (com ou sem sal)

500 g de espigas de milho verde

400 ml de leite integral

2 claras

200 g de queijo meia cura ralado (pode substituir também por queijo coalho)

3 colheres (sopa) de fubá

1 colher (sobremesa) de fermento em pó

Sal e pimenta do reino a gosto

150 ml de água

Mão na Massa:

Debulhe as espigas de milho e bata os grãos com o leite no liquidificador. Coe numa peneira e bata novamente no liquidificador, só que agora com o queijo, e reserve. Em uma panela refogue a cebola na manteiga, acrescente metade da água, um pouco de sal e pimenta do reino. Deixe cozinhar até amaciar (cerca de 5 minutos). Retire do fogo e junte ao composto do liquidificador e bata mais.

Devolva pra panela, junte o fubá diluído no restante da água (para não empelotar) e deixe engrossar. Retire do fogo e espere esfriar. Enquanto isso, bata as 2 claras em ponto de neve. Depois que a mistura estiver levemente morna ou fria (para esfriar rápido você pode colocar o recipiente quente dentro de uma tigela com água e gelo), incorpore delicadamente as claras em neve e misture. Adicione o fermente em pó e despeje o conteúdo em uma forma untada com manteiga e polvilhada com fubá. Leve ao forno pré-aquecido à 180°C até dourar por cima (depende do forno, mas leva em torno de 30 minutos). Também fica apresentável colocar o creme em ramequins individuais.

Outra forma de fazer: depois de coar o composto de milho, você pode colocar na panela com o refogado de cebola e juntar o fubá e o queijo. Isso porque alguns preferem as cebolas em pedaços maiores.

Bon appétit!


Glossário para iniciantes perdidos:

  • Debulhar: é o processo de tirar os grãos da espiga. Pode ser feito com a espiga cozida ou crua, mas neste caso pode ser com ela crua.

Dica:

Sirva este prato como entrada em almoço ou jantar com 3 etapas (antes do prato principal). A boa também é acompanhar este suflê dos vizinhos paraguaios com uma salada de rúcula.

Curiosidades:

O Paraguai possui uma forte influência indígena na gastronomia – assim como aconteceu com a comida no Brasil. Por lá o milho é um produto muito comum na alimentação diária. A sopa paraguaia foi criada pelos índios da fronteira paraguaia e sul mato-grossense, e com o passar dos anos sua receita foi se modernizando. 

Faça também:

CUISINEZ FÁCIL: Quiche Lorraine

É muito gratificante quando Cuisinez Fácil apresenta aquele tipo de receita que usa ingredientes que temos em casa sempre. Este delicioso e sensacional Pavê de Leite em Pó é um deles. A começar pelo ingrediente principal, o leite em pó. Só de saber que esta sobremesa carrega em sua ficha este item, logo já dá pra saber que é uma delícia feita na base do improviso, quando não resta muita coisa na despensa, ou, então, quando existe um ingrediente que está sobrando e você não sabe o que fazer com ele. O resultado final é um pavê saborosíssimo, que congelado no refrigerador fica com uma aparência e textura de sorvete. Uma torta de sorvete, chame-o como quiser. Vamos à receita!

Vive la bonne cuisine!

joa

Imagem: Joannes Lemos

Pavê de Leite em Pó: criatividade deliciosa com baixo custo

Tire da despensa:

1/2 xícara (chá) de leite
2 xícaras (chá) de leite em pó
1/2 xícara (chá) de açúcar
3/4 de xícara (chá) de suco de limão
1 lata de creme de leite sem soro gelado (reserve o soro)
1 colher (sopa) de raspas de casca de limão (opcional)
½ pacote de biscoito maisena (cerca de 100g)
100g de chocolate meio amargo picado

Mão na Massa:

Coloque no liquidificador o leite em pó, o leite, o açúcar e o suco de limão. Bata tudo até incorporar. Transfira para outro recipiente e incorpore o creme de leite sem soro. Misture com o fouet e deixe um creme bem espesso. Leve à geladeira por 30 minutos para ficar mais consistente.

Umedeça o biscoito no soro reservado, e em um refratário vá alternando camadas: primeiro coloque uma camada fina de creme, depois o biscoito, depois outra mais espessa de creme, em seguida parte do chocolate picado, outra camada de biscoito, e assim por diante, concluindo com uma camada de creme. Para finalizar, polvilhe o restante do chocolate picado.

Leve ao congelador para firmar. Quando faltar uns 30 minutos para servir, retire do congelador e coloque nas prateleiras mais baixas da geladeira. O ideal é servir este pavê numa consistência quase de sorvete.

Bon appétit!

Dica:

O biscoito é uma escolha da sua preferência. Tanto faz usar biscoito de coco, de maisena, Maria, etc.., só não recomendo usar o tipo champagne, pois este biscoito absorve a umidade com muita facilidade.  E como este pavê vai no congelador é provável que o biscoito champagne fique muito molhado e empapado, se desmanchando com facilidade.

Se desejar que fique mais cítrico coloque também raspas de um limão no creme.

Faça também:

CUISINEZ FÁCIL: Pavê de wafer Bis

Estamos na Semana Santa, época em que boa parte de nossa população se priva de alguns hábitos em nome de uma crença. Cuisinez Fácil adere à ideia como em anos anteriores. É claro, tem gente que não dá a mínima para a Quaresma e come de tudo, como o autor deste blog. Porém, de olho na grande parcela da população brasileira que pratica este rito, agora você confere uma receita com atum. É um bolo – ou pode chamar de torta – super prática ao quadrado e que pode ser servido como entrada. Sem mais delongas, papel e caneta na mão.

Vive la bonne cuisine!

Imagem: Joannes Lemos

Bolo Salgado de Atum: saboreie em qualquer época do ano

Tire da despensa:

2 latas de atum ralado e escorrido

1 cenoura ralada

1 pimentão amarelo em cubos

½ xícara (chá) de azeitonas verdes picadas

5 colheres (sopa) de ketchup

4 colheres (sopa) de ervas frescas picadas (manjericão, salsa, manjerona, orégano, cebolinha)

1 xícara (chá) de maionese

1 caixinha de creme de leite

Sal e pimenta-do-reino a gosto

1 pacote de pão de forma sem a casca (500g)

Folhas de cebolinha picada para decorar

Azeitonas verdes em rodelas para decorar

Mão na Massa:

Em uma vasilha, misture o atum, a cenoura, o pimentão, a azeitona, o ketchup, as ervas, 2/3 da maionese e 2/3 do creme de leite. Tempere com sal e pimenta e misture até homogeneizar. Em uma travessa grande e rasa (de preferência uma vistosa, já que é nela que irá servir), intercale camadas de pão e de recheio, terminando em pão. Misture o restante do creme de leite e da maionese, tempere com sal e espalhe sobre o pão, alisando com uma espátula. As laterais do bolo ficam descobertas mesmo, deixando o recheio à mostra. Decore com cebolinha picada, azeitonas e leve à geladeira por 2 horas. Sirva.

Bon appétit!

Dica:

Você pode trocar alguns ingredientes do recheio. Pode usar, por exemplo, frango desfiado no lugar de atum. Se desejar acrescente milho verde em conserva ou então uvas passas pretas. Use a criatividade!

Curiosidades:

O atum, na certa, é uma das espécies mais saborosas de peixe. Não se restrinja apenas em comer atum enlatado. Se você ainda não teve a oportunidade de ir a um sushi bar e comer um suculento sashimi de atum fresco, não sabe o que está perdendo.

No mundo existem oito espécies de atum, como a albacora (encontrada também no litoral brasileiro) e o atum-do-índico. E tem atum que vale ouro, literalmente. Em janeiro deste ano, no Japão, um atum foi leiloado por 736 mil dólares. A espécie foi vendida por este preço por dois motivos: por sua barbatana azul e pelo seu peso, de 269 quilos. Este tipo de atum com a barbatana azul está em extinção. Portanto, em nome da preservação da espécie, nada de comê-lo por aí. Ok?

O mapa da mina: atum de 269 kg leiloado por US$ 736 mil


Faça também: 

CUISINEZ FÁCIL: Torta de Batata e Atum

Cozinhar é algo que está enraizado dentro da gente. E isso não é apenas histórico, faz parte de nosso instinto até por uma questão de sobrevivência. Comer, graças a Deus, é uma necessidade deliciosa. Foi só descobrir o fogo e as formas de preparo dos alimentos, procurar um pouco de carne de caça aliado à descoberta de novos legumes, verduras e frutas e pronto: não paramos mais de inventar coisinhas gostosas.

E hoje, nesse mundo que gira em torno da internet, basta abrir o Google, Bing e cia limitada para cairmos como grandes desbravadores por novas receitas e possibilidades. A busca pela receita daquele bolo ou daquele espaguete faz com que milhões e milhões de internautas dediquem uma parte de seu tempo na web. Aqui em Cuisinez Fácil, receitas como a do Pavê de Wafer Bis ou da Delícia Gelada de Uva, entre outras, fazem muito sucesso.

Joa

Imagem: Reprodução WordPress

Cuisinez Fácil: só falta ser acessado pelos esquimós


E uma ferramenta viciante do Word Press chamou a atenção ultimamente: os acessos oriundos de outros países que esta web cuisine recebe. Na certa são brasileiros – que são iguais às formigas, pois estão em toda parte – procurando por alguma receita. Mas também podem ser gringos glutões querendo descobrir algo novo. “Ah, mas como eles vão entender se tudo está em português”?, perguntaria o leitor mais desatento. Ora, as ferramentas de tradução online estão aí pra isso.

Só para encerrar, entre os países visitantes de Cuisinez Fácil estão lugares comuns, como Portugal e Estados Unidos (alô brasileirada), mas a página também recebe visitas de lugares mais inóspitos, como Luxemburgo (Europa), Benin (África) e pasmem, até Guadalupe, uma ilha caribenha controlada pela França. E é claro, o acesso também vem de lugares mais nobres, como Inglaterra, Japão, Áustria, Suíça e da milenar Índia, lugar das comidas exóticas.

Très chic!

Palmas para a culinária mineira!! Riquíssima, a gastronomia do estado do sudeste brasileiro é uma tentação à parte. Cuisinez Fácil vai aderir hoje ao regionalismo da cozinha nacional e apresenta uma receita facinha demais, ! E quando se fala em comida de Minas Gerais pensa-se em várias possibilidades, como o tradicional queijo de minas – sua maneira de ser feita foi tombada pelo IPHAN –, o tutu de feijão, o angu de fubá, o pão de queijo, e, é claro, o inconfundível doce de leite.

Culturalmente, comenta-se que mineiro não gosta muito de tomar leite. E olha que o estado é o maior produtor do Brasil. Tanta produção acabou sendo destinada à fabricação de queijos e doces, como a doçura típica e facílima de fazer que você aprende agora. Só é necessário um pouco de paciência.

Vive la bonne cuisine, uai!

Joa

Imagem: Joannes Lemos

Doce de leite caseiro: uma viagem até a tradicional cozinha mineira



Tire da despensa:

1 litro de leite integral

100 g de açúcar

Mão na Massa:

Em um tacho de cobre ou panela de fundo grosso, coloque os ingredientes e misture com uma colher de plástico (se não tiver, use de pau, mas a de plástico é mais corretamente higiênica), fazendo movimentos de vai e vem. Esse processo vai durar mais ou menos 40 minutos, e o doce vai começar a borbulhar e ficar grosso. Mexa vigorosamente para não grudar no fundo. Quando estiver com consistência de creme desligue o fogo e deixe esfriar. Sirva gelado.

Bon appétit!

Dica:

O doce de leite caseiro (um pouco mais branquinho do que aquele que costuma-se comprar pronto) combina muito bem com o tradicional queijo de minas. No café da manhã ou da tarde sirva com o bom e velho cafezinho.

Esta receita rende pouco doce, cerca de 300 g, porque a água do leite reduz bastante devido ao tempo de fogo. Se quiser fazer um pouco mais use 2 litros de leite. Aí basta dobrar a quantidade de açúcar, ou seja, 200 g.

Curiosidades:

O doce de leite, apesar de tipicamente mineiro, não é exclusivo das Gerais. Não existe um registro preciso da época em que o doce surgiu, mas acredita-se que tenha sido por volta do século XV, com a produção de sacarose da cana-de-açúcar nas ilhas ibéricas do Atlântico. Esta delícia é popular em praticamente toda a América Latina, e no final dos anos 90 ficou bastante conhecida também nos Estados Unidos, quando a Häagen-Dazs lançou na terra do tio Sam o sorvete de doce de leite (aliás, este sorvete é uma verdadeira tentação, um manjar dos deuses).

Queridos glutões, já está no ar o artigo desta semana da coluna Fouet Telemídia, que é publicada no Portal Tele História. Nesta semana o tema em questão é o programa “Hell’s Kitchen”, que no Brasil é exibido pelo canal pago TLC. Para ler o artigo clique aqui.

Joa

Imagem: Reprodução Portal Tele História

Fouet Telemídia: TV + gastronomia em um único texto

Alô, ainda dá tempo de comemorar? Lógico que sim. Cuisinez Fácil completou 2 anos no ar no último dia 25/02, mas ainda dá tempo de soprar as velinhas. O autor – meio relapso – deste espaço não esqueceu deste dia em nenhum momento, apenas postergou um pouco o post de comemoração. Obrigado a todos pelos quase 25 mil acessos desde a estreia em 2010.

Vous voyez en 2012! (Vejo vocês em 2012!)

Queridos glutões, minha coluna estreou recentemente no Portal Tele História, site especializado em televisão que reúne um seleto time de colunistas que comenta a nossa TV por diversos ângulos. A coluna Fouet Telemídia concentra-se em abordar a TV e a gastronomia ao mesmo tempo. O texto que inaugura o novo espaço, por exemplo, fala sobre a novela “Chocolate com Pimenta”, fazendo uma viagem até os tempos em que o chocolate também era consumido pelas civilizações pré-colombianas de forma apimentada.

Então, fica a dica de mais uma opção de leitura para vocês. Acesse o artigo de estreia clicando aqui.

joa

Imagem: Reprodução Portal Tele História

Fouet Telemídia: acesse tanto quanto Cuisinez Fácil