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Posts Tagged ‘tomate’

O verão está aí, e é aquela época em que todos se preocupam com a saúde – como se fosse apenas neste período da nossa existência em que realmente devêssemos nos preocupar com isso. Enfim, não custa nada lembrar que não é bem assim.

É no verão que todos falam em ingerir muito líquido e consumir alimentos com aspecto saudável e alto poder nutritivo. A estação dos corpos sarados à mostra está aí, e ainda resta um bom tempo para aproveitar o sol e as férias. Até que venha o carnaval e o país volte aos seus trilhos. Cuisinez Fácil não está alheio à saúde dos leitores, e hoje, como sugestão, apresenta uma salada deliciosa, viva e super prática no preparo.

Vive la bonne cuisine!

joa

Imagem: Joannes Lemos

Salada Caprese: impressione os convidados com saúde e requinte



Tire da despensa:

4 bolas de mozzarella de búfala

3 tomates caqui bem graúdos e lavados

Folhas de manjericão lavadas

Sal a gosto

Pimenta-do-reino moída na hora

Azeite

Mão na Massa:

Fatie os tomates e as bolas de mozzarella em tamanhos regulares. É importante que o tamanho seja uniforme para um bom casamento no momento de montar. Num prato ou travessa intercale fatias de tomate e mozzarella. Salpique sal, pimenta, regue com generosos fios de azeite e decore com as folhas de manjericão. Quer mais fácil do que isso?

Bon appétit!

Glossário para iniciantes perdidos:

  • Pimenta moída na hora: muito se fala em usar pimenta moída na hora, mas quase ninguém diz o motivo. Como Cuisinez Fácil também é didatismo, aqui vai uma explicação sucinta: quando a pimenta (seca) é moída na hora ela libera alguns óleos vegetais contidos em sua composição. Esses óleos dão mais sabor e aroma ao prato.

Dica:

Não há nada melhor do que receber com requinte os convidados para uma “boquinha” em nossa casa. Então, se você vai dar um jantar, por mais simples que ele seja, que tal servir esta salada como entrada? Além de estimular o apetite dos convidados, vai causar uma ótima impressão pela possibilidade de acomodá-la jeitosamente no prato. Afinal, primeiramente comemos com os olhos. Mas lembre-se: entradas são servidas sempre em pequenas porções. Neste caso, tome cuidado para não servir 1kg de Salada Caprese para cada convidado.

E como a cozinha é uma aventura de cores, sabores e misturas, você pode colocar outros tipos de folhas nesta salada, como estragão e até hortelã. Pode ainda variar no uso de molhos. Experimente colocar um pouco de aceto balsâmico.

No dia em que fiz esta salada da foto, a mozzarella de búfala no supermercado mais próximo de minha casa estava um absurdo, com o preço literalmente nas alturas! Como na cozinha é preciso achar alternativas, eu usei queijo branco, e ficou deliciosamente com o sabor bem parecido ao da mozzarella.

Curiosidades:

De acordo com vários teóricos da gastronomia – alguns não se entendem – a origem da Salada Caprese vem da Iha de Capri, um paraíso italiano localizado no golfe de Nápoles, mais precisamente no Mar Tirreno. Creditam-se à ilha os melhores ingredientes na produção desta iguaria saudável.

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CUISINEZ FÁCIL: Quiche de Queijo

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Continuando com a linha editorial “faça você mesmo com rapidez”, Cuisinez Fácil traz hoje aos queridos leitores uma dica que serve para preparar em várias ocasiões: quando você tem em casa pão de forma e não sabe qual destino dar a ele; quando você quer fugir do trivial feijão com arroz, mas está sem tempo para frivolidades; ou quando vai receber amigos em casa e quer servir um lanchinho no happy hour.

Atenção às próximas linhas porque a dica é bem básica. Viva à praticidade.

Vive la bonne cuisine!!

joa

Imagem: Joannes Lemos

Pizzinha rápida: para o happy hour ou para fugir do trivial



Tire da despensa (receita para duas pessoas):

6 fatias de pão de fôrma

Meia caixinha de molho de tomate

6 fatias de queijo mussarela

1 tomate maduro picado (sem sementes)

Orégano

Folhas de manjericão

Mão na massa:

Pré-aqueça o forno a 180°C. Enquanto isso, retire a casca do pão de fôrma (mas se quiser também pode deixar com casca), passe molho de tomate por cima, depois coloque uma fatia de queijo mussarela, um pouco de tomate picado e jogue orégano por cima. Leve ao forno e deixe assar levemente por 6 minutos. Retire e coloque folhas de manjericão por cima. Très facile!

Bon appétit!

Glossário para iniciantes perdidos:

Manjericão: As folhas de manjericão são frágeis e só podem ser colocadas depois que as pizzinhas saem do forno.

Dica:

Use a imaginação quando preparar este quitute rápido. Ao invés de mussarela, se preferir, substitua por queijo prato, catupiri, ente outros. Você pode jogar por cima queijo parmesão ralado.  Ao invés de picar um tomate pode usar tomate cereja, cortando-o ao meio.

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CUISINEZ FÁCIL: Fusilli Tricolore Especial

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A abobrinha não é um fruto, digamos, popular. Há quem torça o nariz só de ouvir falar o nome deste legume de formato não muito aceitável – se é que vocês me entendem. Mas a abobrinha pode sim ser bem apreciada se preparada com todo o cuidado e carinho que uma boa refeição merece. E o prato que Cuisinez Fácil traz hoje aos leitores é bem conhecido, gostoso e sem muitas complicações no preparo.

Agora, quando quiser comer uma deliciosa abobrinha recheada acompanhada de um bom pão sírio não precisa mais ir ao Habbib’s. Faça em casa.

Vive la bonne cuisine!

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Imagem: Joannes Lemos

Abobrinha recheada: não precisa mais ir ao Habbib’s para comer esta delícia



Tire da despensa:

3 abobrinhas

400g de carne moída

2 tomates grandes

½ xícara de água

1 cebola picada

2 dentes de alho

Pimenta do reino (opcional)

Sal

1 xícara de arroz cozido

Mão na massa:

Tempere 200g de carne moída crua com o alho já amassado, meia cebola picada (reserve a outra metade), a pimenta do reino e o sal, misturando tudo com as mãos. Reserve e deixe separados os outros 200g da carne moída.

Lave bem as abobrinhas em água corrente e não as descasque. Corte a ponta de uma das extremidades, e, com uma colher de café (aquela colher pequena) vá tirando cuidadosamente todo o miolo da abobrinha. Tome cuidado ao se aproximar do fundo, para não furá-la. Esse é um trabalho que exige paciência e certos graus de habilidade. Enquanto faz isso encha uma panela grande com água, coloque uma pitada de sal e um fio de óleo e deixe ferver.

Misture a xícara de arroz já cozido à carne e faça um bolinho. Recheie cada abobrinha com este recheio, cuidadosamente. Depois disso, coloque cada abobrinha na água fervente e deixe cozinhar por cerca de 10 minutos. Retire com uma escumadeira e reserve.

Em outra panela adicione um fio de óleo, frite a outra metade da cebola, junte os 200g de carne moída restantes e dois tomates grandes bem picadinhos (sem sementes). Junte meia xícara de água e uma pitada de sal e deixe cozinhar. Depois de pronto, coloque este molho por cima das abobrinhas recheadas.

Bon appétit!

Glossário para iniciantes perdidos:

  • Colher de Café: pra você que se perde na hora de saber o tamanho das colheres, a colher de café é aquela que se usa para mexer o cafezinho. Enfim, é aquela colher beeem pequena. Acredite, mas tem gente que se perde com isso.

Dicas:

Sirva suas abobrinhas recheadas com um bom punhado de pão sírio – encontrado em qualquer mercadinho. Se preferir, sirva também com arroz branco. Para beber uma dica é um bom vinho branco de uvas Trebbiano do sul do Brasil. Barato e fácil de encontrar também.

Curiosidades:

No Brasil a palavra abobrinha pode ser usada também como significado de “besteira”. Ex:Faustão só fala abobrinhas.”

Faça também:

CUISINEZ FÁCIL: Torta de Batata e Atum

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Hoje eu publicaria uma dica de sobremesa, afinal, as duas últimas receitas foram de pratos salgados. Para surpresa, a temperatura caiu drasticamente em São Paulo – e em outras partes do Brasil. Inesperadamente resolvi mudar o menu do dia de Cuisinez Fácil, publicando uma deliciosa receita de Caldo de Feijão. Afinal de contas, não tem coisa melhor do que tomar um caldinho quando as temperaturas estão em queda. Se for ao lado de quem a gente gosta, então, hummm!

Vive la bonne cuisine!

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Imagem: Joannes Lemos

Caldo de Feijão: mande o frio para looonge!!



Tire da despensa:

400g de feijão preto

250g de paio ou linguiça calabresa

2 tomates

2 batatas grandes

Azeitonas sem caroço

Meia cebola

½ xícara de cebolinha e salsinha

4 colheres de sopa de azeite

1 dente de alho amassado

Sal a gosto

4 copos de água

Mão na Massa:

Comece preparando o feijão (mas se já tiver ele pronto de outros carnavais, também pode utilizá-lo, afinal na cozinha nada pode ser desperdiçado). Atualmente o feijão que você compra no supermercado já vem limpinho, sem as famigeradas pedrinhas e sujeirinhas. Mas não custa nada “catá-lo”, como era muito comum tempos atrás. Depois de selecionar o feijão, coloque-o em uma peneira e lave em água corrente.

Cozinhe em uma panela de pressão de acordo com as normas de segurança do fabricante. Eu cozinho o feijão da seguinte forma: depois que a panela pega pressão deixo cozinhando por 15 minutos. Desligo o fogo, retiro toda a pressão da panela (levantando o pino em tempos espaçados com uma faquinha ou colher), ligo o fogo novamente e, depois que pega pressão de novo deixo cozinhando por mais 10 minutinhos. Retiro novamente toda a pressão (nunca destampe sem fazer isso), e pronto.

Se o feijão estiver com muita água elimine boa parte dela. Enquanto o feijão cozinha lave as batatas, pique todas e coloque para cozinhar em uma panela com água e uma pitada de sal. Enquanto isso, pique dois tomates em cubos (retirando as sementes, mas pode manter a pele sem nenhum problema). Aproveite também para picar as azeitonas.

No liquidificador, bata o feijão cozido (separe meia xícara dele inteiro para usar depois) com a batata cozida e um tomate picado (o outro tomate será usado depois). Numa panela funda, frite no azeite em fogo médio meia cebola picada, o alho amassado e deixe dourar rapidamente. Junte o outro tomate picado e o paio cortado em rodelas (ou a calabresa, ou se quiser use os dois, fica delicioso).

Depois que der uma leve fritada acrescente o caldo que foi batido no liquidificador. Mexa bem e acrescente mais um pouquinho de sal, a azeitona picadinha, a cebolinha e a salsinha. Mexa tudo até dar uma leve aquecida. Coloque o pouco de feijão inteiro que deixou separado, porque aí quando você comer terá os grãozinhos de feijão. Pronto. Para acompanhar nada melhor do que uma porção de torradas.

Bon appétit!

Glossário para iniciantes perdidos:

Panela de pressão: tome cuidado ao fechá-la. Panela de pressão com qualquer tipo de abertura é um perigo. Verifique sempre as condições da borracha. E não siga aquelas dicas de tiazinha velha que dizem para abrir a panela debaixo da água logo após o cozimento. A tampa só pode ser aberta quando toda a pressão for eliminada. E siga sempre a indicação de volume de alimento e água no manual de instrução da panela.

Dica:

Existem várias maneiras de preparar um caldo de feijão. Esta não é uma receita fechada, como quase tudo na culinária. Então uma dica é acrescentar uma xícara de bacon frito. Se você não gosta de tomate ou azeitonas não precisa colocá-los na receita. Outra dica é aumentar a quantidade de cebolinha e salsinha, deixando uma parte para jogar por cima do caldo no seu prato – assim como se faz quando se joga queijo por cima de uma sopa. Algumas pessoas gostam de colocar algum tipo de massa no caldo (argolinha, parafuso, conchinha, entre outras). Eu, particularmente, não coloco, porque acho que tira o protagonismo do feijão.

Curiosidades:

“Dez entre dez brasileiros preferem feijão. O preto que satisfaz”, já dizia o refrão de abertura da novela “Feijão Maravilha”, que a Globo levou ao ar em 1979. Este alimento rico em ferro não falta na mesa do brasileiro, sendo o ator principal de um dos pratos mais brasileiros: a feijoada.

De acordo com a Embrapa, os feijões estão entre os alimentos mais antigos, remontando aos primeiros registros da história da humanidade. Eram cultivados no antigo Egito e na Grécia, sendo, também, cultuados como símbolo da vida. Os antigos romanos usavam extensivamente feijões nas suas festas gastronômicas, utilizando-os até mesmo como pagamento de apostas.

Foram encontradas referências aos feijões na Idade do Bronze, na Suíça, e entre os hebraicos, cerca de 1.000 a.C. As ruínas da antiga Tróia revelam evidências de que os feijões eram o prato favorito dos robustos guerreiros troianos.

Faça também:

CUISINEZ FÁCIL: Sopa de Mandioquinha

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Difícil encontrar quem não goste de macarrão nessa vida. O prato é praticamente tão popular aqui no Brasil quanto o arroz e o feijão nosso de cada dia. Colocar o macarrão no prato na hora do almoço e jantar virou praticamente um hábito do brasileiro. E como não poderia deixar de ser, Cuisinez Fácil traz hoje uma massa fácil de fazer e gostosa de comer, e que ainda foge do trivial bolonhesa-molho branco-alho e óleo, a trinca mais comum quando se pensa em molho para macarrão.

Vive la bonne cuisine!

joa

Imagem: Joannes Lemos

Fusilli Tricolore: inove e faça um molho diferente e gostoso



Tire da despensa:

250g de fusilli tricolore

1 xícara de chá de tomate picado

1 xícara de chá de cenoura ralada

1 xícara de chá de abobrinha ralada

1 xícara de chá de brócolis

½ cebola picada

2 colheres de sopa de salsinha picada

2 colheres de sopa de cebolinha picada

½ xícara de chá de azeite

Sal

Pimenta-do-reino para jogar por cima

Mão na Massa:

Coloque água com sal em uma panela, e, depois que levantar fervura jogue o macarrão e deixe cozinhar. Depois que cozinhar, reserve. Em outra panela refogue a cebola no azeite e acrescente o tomate. Mexa-o por uns dois minutos e acrescente a cenoura, a abobrinha e os brócolis. Mexa em fogo médio por mais uns quatro ou cinco minutinhos para refogar os legumes.

Para finalizar, acrescente neste refogado o macarrão, a salsinha e a cebolinha. Se desejar, salpique um pouquinho de nada de pimenta-do-reino por cima. O quê? Terminou? É claaaaro! Simples assim!

Bon appétit!

Glossário para iniciantes perdidos:

  • Xícara de Chá – as medidas são um grande problema na cozinha da maioria das pessoas. Eu também vivo me perdendo com isso, mas, para facilitar minha vida, comprei um dosador, que é um recipiente igual uma caneca grande com marcações para líquido, farinha e açúcar. Uma xícara de chá equivale a 240ml de líquido, 120g no caso de farinha, 200g no caso de manteiga e 180g no caso de açúcar. No caso dos líquidos, para ajudar, uma xícara de chá é o mesmo que 16 colheres de sopa.
  • Colher de sopa – Tem gente que não sabe o que é uma colher de sopa. Mas calma! Esta colher é aquela maior dentre as colheres utilizadas nas refeições, aquela que muita gente usa para comer a “malmita”.

Dicas:

Se quiser deixar este prato um pouco mais calórico você pode colocar bacon ou calabresa – ambos picadinhos. Basta dar uma leve tostada neles (naquele que for usar, não coloque os dois) numa panela com óleo, azeite ou manteiga (eu prefiro esta última). A consciência não ficará pesada, visto que o Fusilli Tricolore Especial leva muitos legumes.

Você também pode trocar a massa. Ao invés do fusilli fica legal usar o farfalle tricolore. “Caramba Joannes, esse macarrão deve ser difícil de achar hein!”. Não se faça de louco, o farfalle nada mais é do que o macarrão gravatinha. Copiou?

Curiosidades:

Também conhecido como ‘massa em rosquinha’ ou ‘parafuso’, o fusilli vem ganhando muita apreciação nos últimos anos. Este tipo de massa acabou ganhando subtipos: o fusilli mais comum, aquele que tem duas estrias; o fusilli mini, igual ao anterior, porém menor; e o fusilli com vegetais, que lhe confere cores variadas, geralmente vindo em três tonalidades nas embalagens (os tricolores desta receita).

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Cachorro quente é o típico lanche para comer quando a preocupação com a balança está longe. É também nesse sanduíche que a maioria das pessoas pensa quando vai receber uma visita informal em casa.

E o que falar então daquela festinha de aniversário feita em cima da hora na casa de um amigo? Ou então naquela comemoração de fim de ano da empresa? Da próxima vez, ao invés de levar o cachorro quente convencional, com o molho dentro do pão, leve este que Cuisinez Fácil apresenta hoje. Assado ele também fica muito gostoso, e, ao invés do pão, você utilizará uma massa feita por suas próprias mãos.

Vive la bonne cuisine!

joa

Imagem: Joannes Lemos

Cachorro quente de forno: para a alegria geral da galera


Tire da despensa:

Para a massa

4 ovos

3 xícaras de chá de leite (cerca de 720ml)

1 xícara de chá de óleo (cerca de 240ml)

3 xícaras de chá de farinha de trigo (cerca de 360g)

1 colher de sopa de fermento em pó (o famoso pó Royal)

1 colher de sopa bem cheia de margarina ou manteiga

Sal

Para o recheio

1 cebola picadinha

1 dente de alho

3 tomates picados e sem semente

½ xícara de chá de molho de tomate pronto

500g de salsicha picada

½ xícara de chá de salsinha

4 colheres de sopa de azeite

1 tablete de caldo de carne

3 colheres de sopa de farinha de rosca

3 colheres de sopa de queijo parmesão ralado

Mão na massa:

Para facilitar, primeiro prepare o recheio. Em uma panela aqueça o azeite e refogue a cebola e o alho. Depois de uma leve dourada acrescente o caldo de carne e dissolva. Feito isso acrescente os tomates picados, o molho de tomate e a salsicha e deixe cozinhar rapidamente. Quando desligar o fogo acrescente a salsinha já picada.

Agora prepare a massa do cachorro quente. No liquidificador, coloque os ovos, o leite, o óleo e o sal. Bata por um breve tempo. Numa tigela coloque a farinha de trigo e o fermento. Junte a este composto o conteúdo do liquidificador e mexa bastante. Mexa bastante, acrescente o fermento em pós e mexa mais um pouco.

Unte uma forma com manteiga e polvilhe nela um pouco de farinha. Coloque metade da massa, por cima da massa coloque todo o molho de salsicha – espalhando bem – e por fim cubra com o restante da massa. Misture a farinha de rosca com o queijo parmesão ralado e jogue por cima da massa. Leve ao forno pré-aquecido a 190° por cerca de 40 minutos. Quando retirar espere esfriar um pouco para cortar em pedaços. Se cortar logo depois de tirar do forno ele pode dspedaçar.

Bon appétit!

Glossário para iniciantes perdidos:

Confesso que está cada vez mais difícil colocar alguma coisa no glossário, porque o grau de dificuldade desta receita é quase zero. Mas, para não ficar em branco, sim, vocês podem utilizar cebola e alho vendidos prontos. E sobre os ovos é aquilo já dito antes aqui neste blog: quebre cada um em um recipiente separado e só depois coloque junto aos outros ingredientes. Porque vai que numa quebrada você coloca um ovo podre sem perceber, não é?

Dicas:

Se você não quiser rechear com salsicha coloque frango desfiado ou calabresa cortadinha. A receita não será um cachorro quente propriamente dito mas ficará tão bom quanto. Você também pode acrescentar outros ingrediente no molho, como milho verde e azeitonas. Use a imaginação!

Curiosidades:

Quando se fala em cachorro quente logo se lembra da salsicha. As informações sobre a origem do produto são divergentes. Uns contam que a salsicha surgiu em Frankfurt, na Alemanha, em 1484. Outras informações dão conta de que o produto surgiu bem depois, no final do século XVII no mesmo país.

Da mesma forma não se sabe ao certo a data exata de quando surgiu o cachorro quente. Alguns historiadores mencionam que o sanduíche foi criado por um comerciante alemão que morava nos Estados Unidos ainda no século XIX, por volta do ano de 1860. As informações podem ser incertas, mas que a guloseima é boa, isso é inegável.

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Vocês não pensaram que eu colocaria receita com carne vermelha aqui hoje, pensaram? Não é que eu me prenda em tradições, apesar de ser cristão. Mas, como sei e respeito o modo de vida dos seletos leitores de Cuisinez Fácil, resolvi colocar uma receita que combina com a Semana Santa.

Esta Torta de Batata e Atum é uma típica receita feita na base do improviso. Você abre a geladeira, junta tudo, mistura e pronto: quando vai ver ela já está corada dentro de seu forno. Aproveite para fazer ela no domingo de Páscoa, em tempos de bacalhau com preço na alturas.

Vive la bonne cuisine!

joa

Imagem: Joannes Lemos

Torta de Batata e Atum: para seu almoço de Páscoa


Tire da despensa:

5 batatas médias

100g de farinha de trigo

50g de queijo parmesão ralado

Queijo mussarela fatiado

2 latinhas de atum sólido escorrido

Azeitonas verdes picadas

1 tomate picado

Orégano a gosto

Salsinha picada

Pimenta-do-reino a gosto

Azeite para regar por cima

Mão na Massa:

Descasque as batatas em pedaços pequenos e cozinhe na água com um pouco de sal. Depois que estiverem bem cozidas, retire do fogo e esprema (se não tiver espremedor amasse bem com a ajuda de outro objeto da cozinha que ajude nessa tarefa). Depois que amassar as batatas misture a farinha de trigo e o queijo ralado. Unte um refratário com manteiga e espalhe a massa com as mãos no fundo e nas laterais. Não precisa fazer a massa chegar até em cima da forma que utilizar – vide foto.

Em outro recipiente, misture todos os ingredientes já previamente picados ou amassados: o atum, as azeitonas, o queijo mussarela fatiado, o tomate e misture. Feito isso espalhe por cima da massa no refratário, salpique óregano, pimenta-do-reino e regue azeite por cima. Leve ao forno pré-aquecido a 180 graus por mais ou menos 25 minutos, ou até perceber que as bordas da massa ficaram coradas.

Bon appétit!

Glossário para iniciante perdidos:

  • Batatas – deve-se tomar cuidado ao comprar batatas. Não compre aquelas que contêm nódulos, partes murchas, manchas verdes ou pretas. Aquelas que estão com brotos estão velhas. Dispense-as. Quando guardá-las na geladeira, coloque embaladas em sacos plásticos no gavetão. Quando você descasca a batata e demora para usar a tendência é que ela fique escura, por causa da oxidação da vitamina C. Para evitar que isso ocorra, coloque-as em um recipiente com água no caso de descascar e não usar logo.

Dicas:

Nesta receita, se desejar, coloque também palmito picado ou então champignon. E para acompanhar no momento do ‘ataque’ nada melhor do que o bom e velho arroz branco.

Curiosidades:

Quando os colonizadores espanhóis levaram a batata da América para a Europa por volta de 1550 ela era considerada alimento de segunda “catiguria”. O uso da batata se tornou popular por causa de uma mãozinha de Luís XVI, rei da França, que a impôs ao povo no lugar do trigo, que estava pela hora da morte e em falta na época. Vossa Alteza, o rei Luís XVI, passou a apreciar tanto o legume que mandou que se fizessem plantações por vários pontos de seus domínios.

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A omelete é aquela receita que geralmente se faz quando ou se está com pressa ou quando não existe muita coisa na geladeira. Você olha para os ovos, aquele queijo que está perto de vencer e, ainda, logo avista um pedaço de presunto lá no fundo da gaveta da geladeira. Formou: logo já está preparando uma deliciosa omelete. Cuisinez Fácil não poderia deixar essa facilidade de lado.

O bacana desta receita, assim como outras que venho apresentando aqui, é a possibilidade de soltar a imaginação quando o assunto é recheio. Com presunto, queijo, bacon, tomate e tudo aquilo que você tiver vontade de comer – ou tudo aquilo que está perto de vencer na geladeira e a consciência pesa em não deixar estragar. Apesar de ser um prato básico tem gente que não sabe fazê-lo – alguns não sabem fritar um simples ovo. E gente, acredite: até a Xuxa sabe fazer esta receita, em matéria recente apresentada no programa global “Estrelas”, apresentado pela Angélica. Diz ela que sempre faz pra Sasha e as amiguinhas europeias. Se ela pode, por que você não pode?

Vive la bonne cuisine!

joa

Imagem: Joannes Lemos

Omelete: bom para fazer em momentos de pressa


Tire da despensa:

2 ovos

1 colher de manteiga

Cheiro verde picado

Azeite e manteiga para fritar

Queijo mussarela (ou outro da sua preferência)

Presunto

Queijo parmesão ralado

Meio tomate e ¼ de pimentão bem picadinhos

Sal e pimenta do reino a gosto

Mão na massa:

Em uma tigela bata bem os ovos. Junte o queijo, o presunto, o cheiro verde, o tomate e o pimentão, acrescente o sal e mexa bem. Em um frigideira aqueça o azeite (o suficiente para ver que lambuzou o fundo da panela) e a manteiga. Jogue os ovos batidos que estão misturados com os outros ingredientes.

Quando a parte de baixo estiver dourada (levante levemente para olhar com uma escumadeira ou uma colher grande que você tiver na cozinha). Para virar é preciso um pouco de jogo de cintura, mas com paciência você consegue – virar a omelete é mais difícil quando bate-se as claras em neve e depois junta-se os outros ingredientes, mas da maneira que estou apresentando, com os ovos inteiros batidos, fica beeeem mais simples.

Depois que dourar os dois lados,  jogue um pouco de queijo parmesão ralado por cima, ou outro queijo de sua preferência. Pode ser também queijo mussarela fatiado. Salpique um pouco de pimenta do reino por cima, caso goste. Está pronto.

Bon appétit!

Glossário para iniciantes perdidos:

  • Cheiro verde – vou explicar sobre isso contando uma breve historinha. Certa vez, há alguns anos, fui ao supermercado com o objetivo de comprar cheiro verde. Era um supermercado pequeno. Procurei, procurei e nada de achar o tal do cheiro verde. Que plantinha era essa, Deus meu? Foi então que resolvi perguntar para uma funcionária, e ela me disse: “Cheiro verde pronto não tem, mas tem cebolinha e salsa”. Quase falei que não queria cebolinha e salsa, mas cheiro verde. Porém, como sou todo trabalhado na educação respondi com uma pergunta. “Como assim?”, indaguei à vassala. “Cheiro verde é cebolinha e salsa picado e misturado”, respondeu ela. Uma luz clareou minha mente e, nesse dia, vim a saber o que era então. Depois, em minhas leituras e experiências gastronômicas aprendi que o cheiro verde pode ser incrementado com coentro e manjerona, também bem picadinhos.
  • Ovos – fique sempre atento quando comprar ovos, observando a data de validade. Muita gente às vezes deixa isso passar batido. Prefira aqueles em que o vencimento for para umas três semanas, para garantir que terá mais tempo para usá-lo – e também para não ter o desgosto de quebrá-lo e ver que está podre. Além disso, no mercado, eles deverão estar estocados em local fresco e fora de refrigeração. Quando for usar os ovos no preparo das refeições, evite quebrá-los diretamente sobre os demais ingredientes. Se em uma dessas algum estiver estragado você acaba contaminando todo o resto dos alimentos. Então, quebre um por um em um recipiente à parte e, só depois de ver que está bom – o ovo apodrecido é reconhecido de longe – junte-o ao preparo do prato.

Dicas:

Para preparar a omelete você também pode bater as claras em neve. Depois junte as gemas e mexa mais um pouco. Neste processo não misture sal. Coloque os recheios perto do momento de começar a fritar. Somente com a omelete já na panela é que você salpica sal a gosto. Essa maneira – a que eu mais gosto de fazer, pois a omelete fica bem fofinha – dá um trabalho danado pra virar.

Curiosidades:

O que seria da omelete sem ovo, não é? Ninguém sabe o que veio primeiro, se o ovo ou a galinha. Mas é óbvio que a omelete veio depois do ovo. Esse alimento que sai da cloaca dos animais – o ovo é um zigoto – tem muitos mitos ao seu redor. De acordo com a mitologia clássica, Helena, a mulher mais bonita da Terra (não estou falando das Helenas do Manoel Carlos) nasceu de um ovo posto pela deusa Nêmesis.

Esta, por sua vez, despertou o encantamento do deus Zeus, por ser muito bonita. Não querendo nada com o cara, ela se transformou em uma gansa. Zeus não deixou por menos e se transformou em um cisne. Nêmesis botou um ovo por causa da união com Zeus, mas abandonou o pobre ovinho logo em seguida – que pode ser considerado o primeiro caso de abandono de ovo menor incapaz da mitologia. O ovo foi então chocado por Leda, nascendo a linda Helena de Esparta.

Sobre a omelete, acredita-se que tenha surgido na antiga Pérsia, quando os ovos eram batidos e misturados com ervas e, logo em seguida, cortados em pedaços. O prato era conhecido como “kookoo”.

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De repente, a campainha da sua casa toca. Você recebe visitas de surpresa em sua casa e não sabe o que servir – como manda as regras da boa recepção. Nada de servir biscoito de água e sal aos visitantes. Hoje Cuisinez Fácil traz uma receitinha simples que pode ser feita com muita rapidez.

O Bolo Salgado é um ótimo aperitivo para o lanche da tarde ou para aquela boquinha do fim de noite. Combina com vários tipos de bebida: sucos, refrigerantes e, é claro, até com uma cervejinha. E um dos grandes baratos desta receita é que, provavelmente, você terá todos os ingredientes em sua casa, porque são elementos que usamos quase que no dia-a-dia.

Também é uma boa pedida para ser servido como aperitivo antes de um jantar, por exemplo.

Vive la bonne cuisine!

joa

Imagem: Joannes Lemos

Bolo Salgado: um aperitivo fácil e barato de fazer


Tire da despensa:

2 ovos

1 xícara (chá) de leite – 240ml

½ xícara (chá) de queijo ralado

½ xícara (chá) de amido de milho (a famosa Maizena) – 120g

½ xícara (chá) de farinha de trigo – 60g

1 colher (sopa) de manteiga

½ xícara (chá) de azeite ou óleo de cozinha

1 colher (sopa) rasa de fermento em pó (o famoso pó Royal)

Mão na Massa:

No liquidificador, coloque os ovos, o leite, o amido de milho, o trigo, a manteiga, o azeite (ou óleo de cozinha) e bata bastante. Em seguida, coloque o fermento em pó e bata mais um pouco. Despeje metade da massa em uma forma untada, coloque o recheio de sua preferência no meio e despeje por cima a outra metade da massa para cobrir. Jogue por cima o queijo ralado. Asse em forno pré-aquecido a 180° por 40-45 minutos (o tempo varia de um forno para outro).

Dica de recheios:

Carne moída: coloque óleo em uma panela – o suficiente para ver que lambuzou o fundo – e doure rapidamente em fogo baixo meia cebola picadinha, tomando cuidado para não queimar. Junte 300g de carne moída e descongelada e dê uma refogada até ela ganhar uma leve cor marrom. Misture meio tomate e ¼ de pimentão verde – ambos já picadinhos – e deixe-os amolecer um pouco. Use uma pitada de sal ou então um tempero pronto próprio para carnes (pode ser Sazon).

Frango: em uma panela com água fervendo coloque um peito de frango (mais ou menos 300g) e deixe cozinhar por uns 15 minutos. Retire da panela e, depois que esfriar, desfie. Coloque óleo em uma panela – o suficiente para ver que lambuzou o fundo – e refogue rapidamente em fogo baixo meia cebola picadinha, tomando cuidado para não queimar. Junte o frango e mexa. Coloque um tomate picado e deixe refogar um pouco. Se gostar, pode misturar três colheres de sopa de milho verde e duas colheres de sopa de azeitonas verdes picadas.

Use a imaginação nos recheios!

Bon appétit!

Glossário para iniciantes perdidos:

  • Refogar – no caso dos legumes significa fritá-los em gordura, em fogo baixo usando a panela tampada, mas sempre tomando cuidado para não adquirirem cor. No caso das carnes, refogar é cozinhar as mesmas em pouco líquido e de forma lenta, sem deixar que elas atinjam o ponto de fervura.
  • Carne descongelada – quando fizer alguma receita com carne moída, se esta não servir como ingrediente de molhos – molho bolonhesa, por exemplo – evite colocá-la congelada ou semi-descongelada na panela, porque ela vai liberar ainda mais água. No caso do Bolo Salgado o recheio de carne precisa estar bem sequinho.
  • Frango desfiado – o frango é desfiado na mão mesmo. Quando for levá-lo à fervura coloque um tablete de caldo de frango na água, para dar sabor à carne, deixando-a ainda mais gostosa.
  • O tomate – use tomates bem vermelhinhos. Aos marinheiros de primeira viagem um alerta: não se usa todo o fruto. As sementes são descartadas. Corte o tomate em quatro partes e, com uma faca, retire a parte central e as sementes. Um molhinho rápido do tomate consiste em: bater o miolo rapidamente no liquidificador e, em seguida, misturar sal, azeite e, se desejar, um pouquinho de orégano. Fica bom para acompanhar aperitivos, passando na torrada ou para molhar salgadinhos neste molho.
  • Xícara de Chá – as medidas são um grande problema na cozinha da maioria das pessoas. Eu também vivo me perdendo com isso, mas, para facilitar minha vida, comprei um dosador, que é um recipiente igual uma caneca grande com marcações para líquido, farinha e açúcar. Uma xícara de chá equivale a 240ml de líquido, 120g no caso de farinha, 200g no caso de manteiga e 180g no caso de açúcar. No caso dos líquidos, para ajudar, uma xícara de chá é o mesmo que 16 colheres de sopa.

Dica:

Este bolo salgado também é uma boa pedida para quando você der um jantar em sua casa. Sirva-o como petisco antes da refeição principal, enquanto os amigos aguardam. Corte em pedacinhos pequenos e coloque em uma bandeja, e ponha em volta umas folhinhas de salsa para enfeitar.

Curiosidades:

Na Itália, servir aperitivos antes das refeições principais é uma tradição milenar, praticada desde a antiga Roma. Os aperitivos lá – e os italianos iam se deliciar com esse singelo Bolo Salgado – são chamados de antipasti, do latim ante pastum, que quer dizer “antes da refeição”. Na França os aperitivos que antecedem as refeições são chamados hors d’oeuvre. Traduzindo: “antes da obra”.

Por isso, caros amigos, façam a linha. Sirvam uma entrada antes de um jantar na casa de vocês. Seus amigos ficarão com uma ótima impressão.

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Quem é que não gosta de comer aquelas comidinhas que lembram a infância? A carne de panela é uma delas, aquela receita que tem gostinho de comida de mãe, algo que é feito com carinho e amor.

É por isso que Cuisinez Fácil traz hoje para o seleto grupo de leitores esse prato simples, mas que é muito saboroso. A cara da cozinha brasileira.

Vive la bonne cuisine!

joa

Imagem: Joannes Lemos

Carne de Panela: gostinho de comida de mãe


Tire da despensa:

700g de acém cortado em cubos, ou outra carne bovina sem osso de sua preferência

Meia cebola pequena picada

2 dentes de alho picados

2 colheres (sopa) óleo

2 tomates sem sementes picados

2 cubos de caldo de picanha (Knorr ou Maggi)

500 ml de água fervente

1 cálice pequeno de conhaque (opcional)

2 colheres (sopa) de suco de limão

2 batatas grandes cortadas em cubos grandes

2 cenouras cortadas em cubos grandes

pimenta-do-reino a gosto

Salsinha a gosto (opcional)


Mão na massa:

Coloque a carne em uma tigela e tempere com a cebola e o alho. Separe. Enquanto isso, ferva os 500ml de água e junte os cubos de picanha até formar o caldo de picanha. Após deixar a carne pegar o gostinho da cebola e alho (pode ser uns 20 minutos), aqueça o óleo em uma panela de pressão. Depois, junte a carne e refogue até ela perder a cor vermelha e ficar um pouco marrom. Junte os tomates picados e o caldo de picanha. Misture.

Em seguida, junte o conhaque (caso queira colocar, mas é opcional), o suco de limão, as batatas, a cenoura e a pimenta-do-reino a gosto. Misture bem. Tampe bem a panela de pressão e, após pegar a pressão, deixe por mais 40 minutos. Deixe sair toda a pressão da panela para abrir em seguida. Salpique a salsinha (se for usá-la). Está pronto. Sirva com arroz branco para acompanhar – veja em Dicas como preparar um arroz, caso não saiba fazer.

Bon appétit!


Glossário para iniciantes perdidos:

  • Cebola – vide receita de Sopa de Mandioquinha para ler mais sobre descascar a cebola sem “chorar”.
  • Tomates – para retirar a semente do tomate, corte-o ao meio e retire com a faca somente a parte de dentro do fruto.
  • Cenoura – não se perca ao descascar a cenoura. Basta raspar a faca em volta dela, como se estivesse lichando.
  • Cuidado com os termos – pimenta-do-reino a gosto, assim como sal a gosto, não significa colocar todo o conteúdo da embalagem. Coloque sempre em pequenas pitadas.
  • Panela de pressão – cuidado ao usar esse utensílio tão útil de uma cozinha. Depois de certo tempo de uso é necessário atentar para a troca da borracha de vedação da tampa. E cuidado também para retirar a pressão. Nunca, jamais, em hipótese alguma abra a tampa logo que desligar o fogo. Retire a pressão aos poucos, até ela escapar totalmente. Como? Com a ajuda de algo longo (como uma faquinha ou colher) levante aos poucos o chapéuzinho da tampa da panela, por onde sai o vapor. Faça isso aos poucos até parar de sair o vapor totalmente. Só depois disso você poderá abrir a tampa da panela.


Dificuldades X Facilidades:

Fazer este prato não demanda muitas dificuldades. Pelo contrário: os ingredientes podem ser encontrados em qualquer supermercado. Se você é marinheiro de primeira viagem tome o cuidado de picar tudo aquilo que precisa ser cortado antes de começar a receita, como batata e cenoura. E o melhor de tudo é que você não sujará muita louça para fazer a Carne de Panela.

Então, esqueça o telefone do delivery!


Curiosidades:

De acordo com as crenças cristãs, só ouve registro de consumo de carne pela raça humana após o grande dilúvio. Antes disso, Adão e Eva – e todos que vieram depois deles – não podiam comer carne, porque isso representava fraqueza e desobediência aos princípios divinos. Precisou de uma chuvarada bem ao estilo paulistano (mas que durou dias) para todos caírem matando em cima das carnes. Resta saber o que os homens das cavernas comiam, já que eles eram sinônimos de carne.

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